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9.3.05

--Na verdade, não sei-- ouvi-me dizer. Senti um choque profundo ao dizer isso, porque no minuto em que o fiz soube que era verdade.
Soava verdadeiro; reconheci isso como se reconhece uma pessoa indefinida que rodeia nossa porta por séculos a fio e, de repente, entra e se apresenta como nosso verdadeiro pai, e se parece extamente conosco, de modo que sabemos que é realmente nosso pai, e aquele que a vida toda pensamos ser nosso pai é uma farsa.

A Redoma de Vidro (Sylvia Plath) Tradução: Lya Luft

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